Nostos


Um nostos invadiu-me o corpo. À exploração apaixonada do desconhecido, preferiu a apotese do conhecido. Ao infinito, porque a aventura eterna não findará jamais, porque o regresso é a reconciliação com a finitude da vida. No entanto exalta-se a dor de Ulisses, traça-se de lágrimas. Partilhara o leito de Penelope que voou para longe. Tão longe onde ninguem a conheça, numa cidade distante, debaixo da sombra do vento, queimando-me a alma. Mas Ulisses vai estar à espera, sempre.

1 comentários:

Lúcia Miranda disse...

Olá!
Você conhece um livro chamado Nostos, de Lino de Miranda?
Acho que ia gostar, embora seja um livro um tanto difícil de encontrar, considerando tratar-se ddeuma edição do autor de poucos exemplares. Em Portugal, ainda se conseguem localizar alguns exemplares.
Convido-o também para para visitar o blog do seu autor: http://linodemiranda.blogspot.com
abraço

Lúcia Miranda