Grandes Esperanças


Ali, onde o mar quebra, num promontório frio e solene, onde os ventos erguem pelo areal os seus lamentos que alimentam a alma. Somente naquele espaço de Terra conquisto o mar, perante aquela imensidão sou uma sombra de uma alma maior. Porque meus alicerces encontram-se para além do sonho, como uma vontade mutua e altiva num esforço supremo de alma heróica. Eu amarei a santa madrugada que desperta o navegador, que num céu cristalino e um mar calmo, sonha, vive e enche o pulmão pussante e grita para o seu destino. Erguemo-nos pois, soldados do Futuro, e dos raios de luz pura e sonho, erguer perante a sombra do vento e encontrar grandes esperanças.

Jogo do Anjo


Cada melodia relembra um momento, um estado do espiríto deste jogo do frio, traz-me saudade. nostalgia, mas canto alegre. É um toque de perfeição que penetra nesta dança que não muda. A dança da felicidade envolve-me num suave evnto que me enche a alma. Canto com voz rouca para o universo:estou aqui, estamos aqui. Surruro silenciosamente, escuto as lágrimas de alegria derramadas do horizonte que me espera. Já na frente de qualquer fino traço destinado. Está aberto...à brisa do mar, maresia que me abre os olhos e que me envolve numa grande esperamça desse local que há de vir. Não tem fim este jogo do anjo, vejo-te brevemente.

Entre o céu e a terra


Começar a ver ao longe, para lá da linha do horizonte finos traços sublimes. Recordo-me dos traços passados que ne enchem a alma. Que saudade, palavra lusitana que vivo. Se não fosse esta nostalgia recente como se um jogo de um anjo misterioso tivesse atravessado perante esta minha vida e que tem destino, as grandes esperanças são esperanças futuras. Vem o tempo e a ideia do passado visitar-me na curva de um jardim. Vem a recordação e me penetra, subitamente. Violentamente. E as memórias escorrem, seguidas do tempo que traz novo sentimento mutuo. Um pedaço de ti rompe a neblina, ao crepusculo, uma luz, uma alegria baixando sobre o peito despojado. Havia a promessa do mar, abafando o calor que soprava com o vento correntes de melancolia. A sombra azul da tarde nos encobre, baixa, solene, severa. Os dois apenas, entre o céu e terra.