Esperança


Já tinhas um nome, desconhecia tal perfeição existente no mundo dos vulgares, não sabia se eras mar ou brisa, apenas nos meus versos, agora chamarte-ei amor. Hoje roubei todas as rosas dos jardins e cheguei ao pé de ti de mãs vazias, simples flores não chegam para uma luz tal, que me ofusca os olhos e me afecta o caminho, mas ao mesmo tempo guia-me, guia-me até à esperança. Tu és a esperança, nasceste nas tardes de Abril, quando a luz é perfeita e mais dourada. Para ti criei palavras sem sentido e deixei no ar braços suspensos na luz anda comigo. Nunca deixaria a minha esperança perdida, largando-a no chão como os iguais de mente, sou diferente, mas só tal permitido, porque apareceste e consequentemente respirei-te. Tu és a esperança onde disponho os meus versos que não podem ser mais nada, esperança minha, como quem bebe a madrugada.

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