De Onde Vieste


De subito desaba o silêncio. É um silêncio sem ti, onde nada existe. Quando sais arrefeces-me a alma, quando queres fugir matas-me por dentro, um silêncio tal que o puro ensinamento da tua voz dislumbra-me os olhos. Pergunto-me de que lado adormeces?A alma não te doi?A mim arde-me, gela-me a tua alma, sentimento abrupto cai no teu pensamento. Não sei como vieste, mas deve haver um caminho para regressar-mos ao teu mar de onde vieste, minha musa marítima. Vieste de um lugar mágico, onde a tua perfeição é desvalorizada, mas bem-vinda ao mundo dos mortais, a tua perfeição é escondida, mas eu à pouco tempo decobri-a. Quero falar contigo, dizer-te apenas que estou aqui, mas tenho medo, medo de quebrar o fio com que teces os teus dias. De onde vens?De que fonte u boca ou pedra aberta?É para ti que canto, por isso não perguntes, escuta:é para ti que canto.

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