Memória Viva


Se soubesse desenhar as linhas negras que abrem um passado iluminado, completo, que abrem a brancura completa da unidade, onde o murmúrio permanece e permanecerá, sobre o sangue nas minhas mãos escreveria as nossas linhas intensas? O preente seria o falso abrigo do medo, medo esse mais forte que o pensamento...A memória de ti, as memórias passadas, a luz dos teus olhos é o que criam esse medo... o de te perder, para sempre. E num futuro disjunto, escrever seria amar-te? Seria o arrependimento de não sarar a ferida aberta? Seria entrar no interior de algo que fora tão vivo, percorrer esse caminho e não encontrar o vazio? Estou (já) tão perto de ti, que a a escrita me sai aturalmente...toco e vivo cada memória que tenho de ti, todos os dias, todas as horas, todos os momentos. O perdão do teu olhar seria o novo amor da luz.

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