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Persistência da Memória

Blogue de Francisco Antunes

Ânsia

Não me deixem tranquilo
Não me guardem segredo
Eu quero a ânsia da onda
O eterno rebentar da espuma

As horas são-me escassas:
Doi-me o tempo
Ainda que não o mereça
Que eu quero
Ter outra vez
Idades que nunca tive
Eu e a vida
Nessa dença desencontrada
Como se de corpos
Tivéssemos trocado
Para morrer vivendo
Publicada por Francisco Antunes Francisco

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