Céu de Lágrimas


Que beleza mortal te assemelha, sonhada visão desta alma ardente que reflectes em mim teu brilho, lá como sobre o mar o sol se esvaia? Não é mortal o que eu em ti amo. Pura essência das lágrimas que choro. E sonho dos meus sonhos! E meus dias vão correndo vagarosos, sem prazer e sem dor, que a força interior já desfloresce e vacila com raios nocturnos. No céu, existe um céu para quem chora, céu para mágoas de quem sofre, para lá do puro, chama que brilha na intensa escuridão. No céu uma alma nesse espaço mora, que escuta e enxuga o nosso pranto.

1 comentários:

F. disse...

Orgulhas-me com o teu talento para a escrita e para muito mais. Tens o punho firme e a malandrice do poeta