Antes da tua presença até depois da tua morte


Desenho a curva da tua boca, por cima das palvras já é dia. Meu amor por quem parto. Por quem fico. Por quem vivo. Teus olhos são da cor da cumplicidade. O nosso amor é sangue. Amor intenso, amor imensoi. Deixa-me soltar estas palavras para escrever com sangue o teu nome. Dizer de ti as coisas que eu não sei, que inventei, que sonhei. Eu cantaria mesmo que tu não existisses, porque haveria de doer-me a tua ausência. Por isso canto, alegre ou triste. Como se cantando tocasse a tua boca, ainda antes da tua presença até depois da tua morte. Eu cantaria mesmo que tu não existisses, porque nada eu direi sem o teu nome.

1 comentários:

Antônio Moura disse...

Intenso e original. Parabéns pelos posts, cara.