Via da Rosa


Ou vens suave...delicada no meu perfume que alastra pelo teu corpo. Segundo após segundo, minuto após minuto, hora após hora, persistencia da memória, digo. Já me vi reflectido nesse local estrelar opaco e vazio. Mas rico e solene ao toque profundo. Soltou uma ponta, puxando o fino cordel da porta entreaberta que abriu suavemente. Desde aí, até à via da rosa, um conjunto de paladares e de uma luz de uma vela colada com cera derretida a um pires de barro. Olhaste-me com um olhar ardente e contagiaste sorriso primaveril que me inspirou a olhar ardentemente para ti.

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