Olho e vejo um Norte


Não sai. Não quero que saia. Há anos que busco um norte. Das finas e grossas pulseiras que tocam suave e delicadamente no pulso e de pequenos momentos, olho-te e vejo um norte. Sem bussula, nem orientação. Olho mas não sai. O coração é o orgão que arde na perfeição de uma guia, junto ao mar, com o cheiro da maresia tua e com os primórdios do navegador que navega solitário até encontrar o seu cais. Desde a concha, desde nunca e desde sempre olho e vejo um norte.

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