Raio


Novos raios de sol nascem dos então já nascidos. A alegria matinal multiplica-se e com ela tu me amas. Talvez a ironia já nem aconteça e o inesperado surge do nada. Os objectos do tempo transformam-se, paralisando o tempo. Este trovão docil que me atinge és tu que o comandas electrizando-me o coração, e vivo como se fosse o ultimo trovão. Do nada surges, iluminando-me o meu lampião triste, que já não é nocturno, agora sou o teu raio. Num belo aterdecer econtro-te não precisando de mais nada, pois é de ti que me alimento.

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