Infância


Ontem pela primeira vez quiz voltar à minha infância.

Lembro-me tão bem quando ia ao parque da serafina, com os meus amigos por um dia o nosso mundo transformava-se num pequeno mundo.

As nossas casas transformavam-se em pequenas tendas de índios e cada tinha de a proteger, com a sua vida. Nos escorregas e baloiços dava-mos tudo por tudo para que não nos vissem, ou porque tava-mos a brincar às escondidas ou porque tinhamos partido um vaso do restaurante.

E faziamos corridas até ao miradouro, saltava-mos nos insoflaveis, lembro-me tão bem, uma vez um senhor deixou-nos entrar sem pagar e fizemos um sorriso e sem saber com o nosso sorriso, esse senhor já tinha ganho o dia. Sem saber, a nossa alegria, os nossos risos, tornavam aquele lugar ainda mais mágico. No labirinto levava-mos balões de água, molhavamo-nos não importava só queriamos era divertir, apanhar o nosso amigo para ser o rei do labirinto. Lembro-me das batlahas de barco contra o farol, dos paus a fingirem de espadas e de folhas de escudo, tudo se transformava em alegria, quando a nossa infância brincava.

Agora não me vejo com os meus amigos a ter lutas no barco, a partir vasos, a fazer corridas, a dar comida aos patos, mas esses tempos não trocava por nada em que o mundo parava para nos divertimo-nos.

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