Horizonte Vizinho


Ao longe vislumbro sempre. Sempre. Nem que seja em pormenores de rotina, que já habitou-se à tua ausência.
Tão longe, que a vontade e inspiração de escrever perde-se. Mas sem ela, nascem, ou renascem, memórias passadas, e perguntas do que poderia ter sido.
Algo tão forte nunca saí, fica, rasga tão fundo que retira-lo é impossível.
Ainda me imagino na varanda ou na cumplicidade.
És um horizonte vizinho, de tão longe mas tão perto dentro de mim.
Como esta história, e muitas mais para contar, como uma cicatriz tua em mim.

1 comentários:

Anónimo disse...

de longe para longe fica o conselho de que (pelo menos), deixar de escrever não devias...