Solitão



Num segundo cabem séculos de história, momento silencioso que grita. Todas as noites ainda se parecem àquela noite em que sucumbimos em nós. A ideia de um templo vivo onde a igualdade e futuro se haviam de fundir. O que este silêncio me traz, não é a chama do sacrifício, mas tão só o querer mais. Silêncio e metamorfose juntam-se, batem às portas do futuro incadescente que me parece cada vez mais claro. À deriva flutuamos, onde de outra perspectiva vemos os sonhos. Mas na varanda da esperança, algo vai abrir. Sem regresso, uma nova resistência para o novo dia, irradiando o esplendor da vida.

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