Dia e Noite



Ver-te-ei por ventura de novo subitamente ao pé daquele lugar sob a exaustão do dia? Quando te perdi comecei a atravessar o ácido rio do silêncio onde a margem me escurecia com a sua sombra omnisciente. No reflector que há dentro de mim capto agora a imagem insólita da unidade. Noite e dia. Anoiteço sem lágrimas e continuo a querer mais, sem saber se sofro por ti que ameaças partir ou por esta despedida de mim.

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