A Terra


As palavras esperam o sono, e a música do sangue sobre as faces corre, a primeira luz surge. A terra em teus braços é grande, o teu centro desenvolve-a, uma respiração na sombra, o calor do corpo. Há um olhar que entra pelas paredes da Terra, sem lampâdas cresce, esta luz da manhã, começo a entender o silêncio sem tempo, a paixão que se alonga. Estou deitado em ti como na Terra. Respiro a suavidade de um monte. Pelo muito que ouço, pela simples paz que me trazes, pelo dia que nasce. Pela hora vagarosa, pela tua mãoo, pelas ondas do teu corpo. Pela tua invenção e pela paz que dorma.

1 comentários:

Antônio Moura disse...

Puro sentimento! Pura poesia da melhor qualidade!