A Voz do Silêncio


Oiço-te ampla sobre os ruídos. Vejo-te abundamente e minha sede cresce, renascente já. Quero reconhecer-me em ti. Entrego-me sem espelhos, no abraço me envolvo e te circundo. Aconteceram hoje palavras de silêncio. Aconteceram palavras que disseram infinitos sentidos. É sobre o silêncio altivo, e sobre a noite, sobre o ventre, sobre a luz do corpo exacto que a respiração ofegante grita os sonhos conjugados.

1 comentários:

Antônio Moura disse...

Cinco estrelas, Francisco! Tu deverias lançar um livro com tua produção! Não te esqueças de me convidar para a noite de autógrafos. Abraço forte!