Palácio do Vento


De tempo em tempo mergulham alegres na lagoa. Lá em cima ouve-se sombrios uivos de loucura por de trás das portas há seculos fechadas. Horizontais caminhos de vento para o palácio. E gritos de pecado de água morta que apelam à pureza. A proa corta passados, o mastro eleva-se ao sentimento do tempo e conta uma história. História por vezes dorme, funda em vagos descendentes, onde filia tristeza. Mas ao olhar o Palácio do Vento a História desdobra o pedalar eufórico e ergue-se! Ar livre, contigo, para podermos traçar ao som do vento um quadro à beira-mar!

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