Terra


Voltaste para a tua Terra. Esta já não brota sem ti. És a primavera que todos os bichos anseiam. As passagens do tempo não voam, são seguidas pelos sinais, finos e delicados do teu corpo. Não vás nunca mais sem mim. A espera fria e escura revela os fantasmas que ficam guardados quando não estás. Este sonho está vivo, vestígios de noite, os nossos corpos no chão, são vestígios de ti. Numa vaga de sentimentos podemos ver o fundo do olhar. Vou crescendo...apanhando todas as pétulas do dia e da noite. Numa noite haverá a loucura dos corpos, próximos, do paradoxo distância virei e aparecerei em vestígios de ti, na tua rua, na tua janela. Entro nas portas andantes que vão a inumeros lugares, obrigado por me acolheres na viagem.

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