Dança


As tuas armas são lentas, defesas correspondem lúcidas reflectem. As tuas armas secretas e potentes. Serves-te como um sopro em corpo e firmas-te. As tuas palavras desligaram-se, o afecto já não entra no teu vocabulário. Tenho a febre alta, caminho no silêncio de ti. As tuas armas tecem no espaço as linhas de uma ausência. Desfaz uma a uma, a esperança que outrora culminara mas que sempre perdura. A tua vista alcança o ponto cego da luz. A linguagem é o silêncio sem eco. Tornaste-te num muro alto que já não vejo:o espaço nu. Deixa-me abater o muro.

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