Unidade II


Se o que procuras é a visão zul e branca do silêncio, se o que buscas é a dimensão infinita da alma em contraste com a pequenez do corpo, descobre a tua unidade. Esta só se consegue harmonizando o espiríto com a criação inical, os quatro elementos, a voz silenciosa mas tão expressiva da tua unidade. Poderão assustar-te as formas invulgares que por vezes toma. Mas nada temas. Esquece os medos aprendidos. E se quiseres falares com ela, vais ter de desatar todos os nós. Todos os nós do coração que te magoam, que te escravizam, que te amarram a um mundo sem grandeza e esperança. E se conseguires esvaziar os bolsos da alma, se conseguires abrir-te ao impoderável, a solidão que a princípio te cegava transfigura-se na unidade desejada.

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