Janela dos Sonhos

É na expansão do espiríto que te vejo. A tua boca sorri como um presente. A nossa sorte eleva-se ao vento. Escreve os teus desejos todos, eles voam com as lágrimas do céu numa tempestade, a tempestade dp beijo. Essência de maresia nos sonhos. Estás aqui. Respiramos este ar, invulgar e oculto, sente-se a tua presença ao olhar para a tua janela aberta. Para entrarem os sonhos, para afastar os medos do teu reflexo que uma vez paraste e ao espelho foste à utopia. Nessa janela são derramadas lágrimas, não sabe a razão. por vezes precisamos de chorar para afogar quiçã medos, quiçá tristezas. A tua presença e como um chamamento, para ir à tua janela e afastar os teus medos e abraçar-te. No meu céu, a luz distorcida surge, mas vens clara dessa obscuridade de sinestegia. Mulher de finos lábios em que o infinito deposita os seus sonhos. A luz da minha alma ilumina passados meus que tu abraças-te. À noite grito para o vento com a minha rouquidão, para os próprios olhos das estrelas. Elas por vezes descem, em forma de desejo e aí a nossa alma renasce e o sonho começa de novo.

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